Pandemia x Nossa Casa: o que mudou nessa relação?

Nada será como antes. A pandemia interferiu não só no nosso jeito de viver dentro de casa. Criou novas demandas de organização e passou a valorizar tanto a vida em comunidade como espaços antes esquecidos para os momentos em que precisamos de mais introspecção.

A pandemia provocou mudanças sem precedentes na nossa relação com a casa, o nosso jeito de viver e habitar.

O que era apenas tendência de mercado, em pouco mais de um ano se tornou absolutamente imprescindível. Além de espaço de convivência tempo integral, nossos lares se transforaram em locais de lazer, diversão e trabalho. A casa tornou-se também escritório, sala de aula, estúdio, atelier, academia para exercícios físicos entre outras coisas.

Ao mesmo tempo, nossas casas e apartamentos tiveram reforçado o papel  de porto seguro diante das ameaças do mundo externo. Afinal, um vírus potencialmente mortal se juntou a questões que já preocupavam as pessoas: violência urbana, trânsito e poluição.

Em pouco tempo percebemos mudanças de projeto, reformas, adaptações e muitas pessoas mudando de casa para se adaptar às novas necessidades.

Mas o que esse cenário realmente nos mostra? De que maneira temos que organizar e repensar nossos lares? Como ficará o mercado imobiliário e que elementos farão parte do nosso dia a dia a partir de agora?

Essa é a reflexão que faremos a seguir. Acompanhe.

1 – Natureza cada vez mais presente.

Viver em espaços verdadeiramente integrados com a natureza é apontado como o principal desejo das pessoas hoje em dia. Mas isso significa muito mais que plantas e jardineiras espalhadas pela sala ou na varanda. As pessoas precisam de espaço para respirar e vivenciar sua liberdade e é isso que os condomínios devem priorizar daqui pra frente.

2 – Vida em comunidade

Após toda a experiência do confinamento, viver em comunidade é algo que vamos valorizar cada vez mais. Porém com segurança e em meio ao verde. Os projetos precisam ter a natureza mais integrada em todos os espaços dos edifícios, com aproveitamento criativo de cada cantinho para a boa convivência.

3 Entradas e livings dos edifícios

Outra tendência já diagnosticada pelos arquitetos é que as entradas dos edifícios vão precisar funcionar como pontos de parada obrigatória  dotados de verdadeiras estações  de higienização. Há quem já aposte em portais de ultravioleta para eliminar germes, vírus, bactérias e outras ameaças invisíveis, coisas que só víamos em filmes de ficção científica.

4 – A entrada da casa

Antigamente, os halls de entrada eram pensados para impactar pela beleza  e estética assim que alguém chegasse.

Mas esse espaço já sofreu alterações. Esse esses espaços estão cada vez mais funcionais e passaram a priorizar a segurança com a higiene. Os aparadores já contêm álcool em gel, para que assim que chegar em casa já possa higienizar as mãos, inserimos cestos ou uma pequena sapateira para deixarmos os sapatos, além disso, um cabideiro para deixarmos a roupa. Esses hábitos já são comuns em países como Japão, chamados de Genkan.

5 – Recursos de automação

Outra tendência que se consolidou com a pandemia é a adoção cada vez maior de recursos tecnológicos para tornar as casas mais confortáveis e seguras. Com a popularização do 5G e da internet das coisas, muitos eletrodomésticos e outros recursos devem ganhar  “vida própria” – desde cortinas que poderão se fechar diante de um determinado nível de luminosidade, fechaduras digitais,  acionamento de luz e gás, até geladeiras que terão mecanismos extras para  o controle de estoque e que providenciarão automaticamente o reabastecimento dos mantimentos.

6 – Quarto ou dormitório?

Quem não se lembra quando na descrição da planta dos imóveis havia a denominação de 1, 2, 3 ou mais “dormitórios”? Esse é outro conceito que muda.

Quarto é quarto, verdadeiramente e não apenas local utilizado para dormir. E é nele que as pessoas tendem a ficar boa parte do tempo. Portanto, precisam de espaço, organização e aconchego. Os quartos também são utilizados para estudar e trabalhar e, portanto, devem merecer mais atenção e crescer em tamanho e conforto daqui para frente.

7 – Vida privada e profissional em áreas maiores

Até 2019 a maior parte das pessoas saíam diariamente de casa para o trabalho e voltavam ao lar para descansar. Mas hoje os conceitos de vida doméstica e profissional estão absolutamente difusos.

Se antes muitas edificações residenciais nas grandes cidades estavam pautados em áreas pequenas para atender aos moradores que viviam a maior parte do tempo fora de casa, agora a tendência está precisando ser revertida.

8 – Home Office e Novas Tecnologias

A disseminação das novas tecnologias e a popularização do home office a pandemia acelerou mais um processo que já estava em andamento, ainda que lentamente.

Durante a pandemia, a maior parte das pessoas improvisou lugares para passar horas trabalhando e para realizar videoconferências. Cientes de que muitas conversas não precisam mais ser presenciais, as reuniões online a partir de casa já fazem parte do dia a dia.

Dispor de um local confortável e reservado para trabalhar em casa passou a ser a maior das prioridades.

9 – Repensando o living

Se existe algo que aprendemos a valorizar na quarentena é a nossa individualidade. Conviver em família o tempo todo pode ser bacana, mas sabemos que há momentos em que precisamos do nosso canto, da nossa privacidade para refletir.

Sendo assim, os moradores de uma casa de living integrado podem voltar a desejar que ela tenha algumas divisões — principalmente porque a cozinha voltou a ser a grande estrela.

Mas as divisões não precisam ser necessariamente feitas com paredes. É possível utilizar estruturas modernas e leves que formarão ambientes como os que tivemos nas casas de nossas avós: com copa, cozinha, sala de estar e de jantar, por exemplo.

10 – Muito mais que cozinha

Já esta surgindo uma cozinha que também é utilizada para lavar, guardar, plantar e até compostar.

Alguns arquitetos estão prevendo armários para armazenar mantimentos por pelo menos uma semana, uma pequena horta que pode ser instalada até em cima da pia, além de uma torneira equipada com gás ozônio, já no mercado, que elimina agrotóxicos dos alimentos.

Para a lavanderia, além da máquina de lavar e do tanque, deverá receber varais embutidos e até equipados com raios ultravioleta.

11 – Cantos e corredores

Áreas aparentemente esquecidas vão crescer em importância tais como cantos e corredores, que passarão a ser vistas como potenciais locais de armazenamento. A partir de agora, todos os espaços serão considerados e utilizados da maneira mais racional e inteligente possível.

12- Menos é mais

Minimalismo é a palavra de ordem. E todos os excessos de dentro de casa precisam ser eliminados. Serão mantidos apenas os objetos necessários para tornar nosso dia-dia mais fácil. Como resultado, a limpeza será  feita de maneira mais prática e rápida.

Edifício Solarium

Mesmo com o projeto finalizado muito antes da pandemia acontecer, o projeto do edifício Solarium já embutia todas as preocupações e tendências do jeito de viver e morar do século 21, como você poderá conferir aqui mesmo no Blog.

E se você realmente concorda que com crise ou sem crise, imóveis são sempre o melhor investimento, não pode deixar de conhecer tudo aquilo que o edifício Solarium tem a oferecer: um projeto completo, totalmente integrado à natureza, com forte apelo ecológico e tecnológico, totalmente focado na saúde e bem estar das pessoas.

A começar pela localização, na Ponta d’Areia, um dos mais bonitos e emblemáticos pontos de atração de São Luís.

A hora é essa. Converse com os profissionais da Ergus Engenharia. Eles vão ajuda-lo na tomada de decisão.

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